Arte por Isabella Rossellini
2005 foi o ano do Cinema Brasileiro na Mostra. Mais de 70 filmes nacionais
—entre longas, médias e curtas— foram exibidos na programação da 29ª Mostra, que aconteceu em São Paulo de 21 de outubro a 3 de novembro. Este vigor teve forte reflexo na premiação. Pela primeira vez, o Prêmio do Júri para o Melhor Longa de Ficção ficou no Brasil, com Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, que ganhou ainda o Prêmio Especial do Júri de Melhor Ator para João Miguel, e Melhor Filme Brasileiro na opinião da crítica. Destaque também para a obra Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim, que unificou os Prêmios do Júri e do Público para Melhor Documentário e, também, o recém-criado Prêmio da Juventude. Outros três títulos brasileiros foram premiados. O longa Quarta B, do estreante Marcelo Galvão, o média Tinta Fresca, de Paula Azulay e Ricardo Van Steen, e o curta O Caderno Rosa de Lori Lamby, de Sung Sfai. A 29ª Mostra ficou marcada também pela bela homenagem prestada a Roberto Rossellini. Na noite de abertura, foi exibido o curta Meu Pai Tem 100 Anos, de Guy Maddin, escrito e protagonizado pela sua ilustre filha, Isabella Rossellini, que criou as artes da edição 2005 da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
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