Nasceu no Rio Grande do Sul em 1974. É atriz de teatro, cinema e televisão, produtora e diretora. Protagonizou espetáculos teatrais, séries e novelas e, também, atuou em filmes como “Meu Amigo Hindu” (2015, 39ª Mostra) e “A Porta ao Lado” (2022, 46ª Mostra). Pela trajetória como atriz, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural em 2013, concedida pelo Ministério da Cultura. Dirigiu os curtas “Making of Meu Amigo Hindu” (2015, 39ª Mostra), “Conversa com Ele” (2018, 42ª Mostra) e “Ato” (2021, 45ª Mostra). Seu primeiro longa-metragem na direção, “Babenco - Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou” (2019, 43ª Mostra), venceu o prêmio de melhor documentário da seção Venice Classics do Festival de Veneza e foi escolhido para representar o Brasil na indicação de melhor filme em língua estrangeira no Oscar. Em 2023, estreou a exposição, instalação e performance “Auto-Acusação”.
Nasceu em Lavagna, na Itália, em 1952. Iniciou a carreira como assistente de Michelangelo Antonioni, com quem trabalhou em filmes como “China” (1972), “Profissão: Repórter” (1975), “O Mistério de Oberwald” (1980), “Identificação de uma Mulher” (1982) e “Noto, Mandorli, Vulcano, Stromboli, Carnevale” (1992). Na trajetória de Enrica atrás das câmeras estão “Lux Orientis” (1992), documentário sobre São Francisco de Assis, “To Make a Film Is to Be Alive” (1995), making-of do filme “Além das Nuvens” (1995), e “Con Michelangelo” (2005), sobre o trabalho de Michelangelo Antonioni como pintor. Ainda para Antonioni, produziu “Kumbha Mela” (1989) e “Sicília” (1997), além de ter assinado a colaboração artística dos últimos filmes do cineasta italiano: “Além das Nuvens”, “Eros” (2004) e “O Olhar de Michelangelo” (2004). Enrica também foi curadora de exposições das pinturas de Michelangelo Antonioni.
Nasceu em Dublin, na Irlanda, em 1966. Estudou filosofia e física teórica antes de se dedicar ao cinema, inicialmente dirigindo comerciais. Dirigiu o curta “3 Joes” (1991), premiado no Festival de Oberhausen, e estreou na direção de longas-metragens com o filme independente “Adam e Paul” (2004). Também dirigiu “Garagem” (2007, 31ª Mostra), exibido no Festival de Cannes, onde ganhou o Prêmio C.I.C.A.E., concedido pelo circuito de cinema de arte, “O que Richard Fez” (2012), exibido no Festival de Toronto, “Frank” (2014), apresentado no Festival de Sundance, “O Quarto de Jack” (2015), pelo qual foi indicado a quatro Oscars, incluindo o de direção e melhor filme, e que rendeu o prêmio de melhor atriz para Brie Larson, e ̈Estranha Presença ̈ (2018). Também dirigiu as premiadas séries de televisão “Prosperity” (2007), “Normal People” (2020) e “Conversas entre Amigos” (2022). A 47ª Mostra exibirá os três primeiros longas-metragens de Abrahamson.
Nasceu na Holanda em 1956. Estudou língua e literatura alemã, estudos teatrais e sociologia na Universidade de Utrecht e na Universidade Livre de Berlim. Em 1986, Mariëtte ingressou na distribuidora de filmes Tobis Film e, em 1995, passou para a produção cinematográfica, antes de estabelecer a própria produtora em Hamburgo e trabalhar com Mika Kaurismäki. Em 2000, mudou-se para a produtora Hofmann & Voges, com sede em Munique. Tornou-se responsável, em 2003, pelas relações com festivais internacionais e pelas relações públicas na German Films, a organização que faz a promoção internacional do cinema alemão. Assumiu o cargo de diretora-adjunta da German Films em 2006 e de diretora geral da instituição em 2011. Mariëtte Rissenbeek é diretora geral do Festival de Berlim desde junho de 2019.
Nasceu na Guiné-Bissau em 1988. É ator e artista transdisciplinar da etnia Balanta e reside em Berlim. Bungué é cofundador da produtora KUSSA, licenciado em atuação pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa e pós-graduado em performance pela UniRio. Entre seus trabalhos como diretor estão os curtas “Bastien” (2016), “Run if You Can, Dance if You Dare” (2020), “Mudança” (2021) e “Calling Cabral” (2022), que participaram de festivais de cinema como os de Berlim, Londres, Sheffield e do IndieLisboa. Atuou em filmes como “Corpo Elétrico” (2017), “Joaquim” (2017), “Berlin Alexanderplatz” (2020, 44ª Mostra), “A Viagem de Pedro” (2021, 45ª Mostra) e “Crimes do Futuro” (2022). Na 47ª Mostra, Bungué também está presente no filme “Diálogos Depois do Fim”. Lançou o primeiro livro em 2022, o ensaio autobiográfico “Corpo Periférico”.
QUER SER PATRONO DA MOSTRA? Clique aqui e saiba mais informações.