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Um mergulho livre e sem esperança na História tal qual como a conhecemos, como um sedimento fértil, na memória de Manoel de Oliveira. Sentados num banco do século 21, Dom Quixote, o poeta Luís Vaz de Camões e os escritores Teixeira de Pascoaes e Camilo Castelo Branco. Juntos, levados pelos movimentos telúricos do pensamento, eles vagueiam entre o passado e o presente, derrotas e glórias, vacuidade e alienação, em busca da inacessível estrela. O curta utiliza trechos dos filmes de Manoel de Oliveira Amor de Perdição (1979), Non, ou A Vã Glória de Mandar (1990), O Dia do Desespero (1992) e O Quinto Império: Ontem Como Hoje (2004), além do soviético Dom Quixote (1957), de Grigori Kozintsev.