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Outono de 1978. Tudo parece tranquilo no interior da Suécia. Fora dali, no entanto, o país e o mundo passam por grandes transformações. O campeão de tênis Björn Borg é aclamado como herói nacional, o país discute calorosamente os efeitos da utilização da energia nuclear, os punks se manifestam na Inglaterra e pregam o “não futuro” para o mundo. Para a família Bendrick, aquilo tudo está muito distante. Bosse, sua mulher Mona e seus três filhos (as jovens Ola e Katta e o garoto Morgan) vivem uma pacata vida de classe média na casa que ele mesmo construiu. Também possuem dois carros e um pequeno barco a motor. Um olhar mais atento vai mostrar que tudo não passa de aparências que, assim como a casa construída por Bosse, estão prestes a desmoronar. O mundo dos Bendrick apenas não ruiu ainda pois todos eles levam vidas paralelas. Mona, por exemplo, reencontra um antigo amor de sua juventude. Bosse esconde de todos o fato de a casa estar ruindo. Ola vive um período sombrio de sua adolescência. Katta descobre sua sexualidade e se apaixona pela primeira vez. Morgan apenas observa a catástrofe que se aproxima.