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A história se passa no começo dos anos 50. A jovem viúva Freya está de volta à Islândia depois de uma longa temporada nos Estados Unidos, para onde foi com o marido, um oficial americano que ela conheceu durante a Segunda Guerra. Recém-separada, ela não tem para onde ir, a não ser a antiga residência da família, no vilarejo de pescadores nas redondezas de Reykjavic. A casa já está consideravelmente cheia, com seis outras mulheres, cuja função é manter o fogo aceso enquanto o patriarca passa a maior parte do tempo fora, pescando em alto-mar. Freya é dona de uma beleza estonteante e tem plena consciência disso. Seu objetivo agora é usar seus dotes para melhorar de vida e sair da condição de penúria em que se encontra. Enquanto os homens caem a seus pés, as mulheres destilam veneno. Freya é de fato uma figura enigmática, que encarna o estereótipo da “femme fatale”, mas que também pode rapidamente se tornar uma bruxa. Todos os fatos são narrados pela enciumada Agga, de 11 anos, prima de Freya, que atribui a ela, entre outras atrocidades, os dois violentos assassinatos que acabam de ser cometidos na outrora pacata cidadezinha.