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6 de outubro de 1973. É o Yom Kippur, dia sagrado para os judeus. Mas é justamente essa a data escolhida pelo Egito e a Síria para deflagrar um ataque ao monte Sinai e às montanhas de Golan, em poder dos israelenses. O relato daquela que passou à História com o nome de Guerra do Yom Kippur é contada do ponto de vista dos jovens Weinraub e seu amigo, Ruso, neste dia que começa tranqüilo, com as ruas desertas por causa do feriado, e que rapidamente se transformam num caos de automóveis e gente. Uns procuram informações, outros, o caminho para o campo de batalha, como é o caso dos dois rapazes. Eles tentam apresentar-se à sua unidade, mas a confusão é tamanha que não a encontram. Ao invés disso, são deslocados para o serviço num helicóptero que deve descer em meio ao inferno e à destruição, procurando resgatar os feridos, quase sempre sob fogo cerrado. Vista assim de perto, a guerra não é heróica, é um esforço sujo de sangue e de lama, em que a luta maior é sempre chegar vivo ao fim do dia. A história tem um forte cunho autobiográfico, já que baseia-se nas memórias sobre a luta em 1973 de que participou o diretor. Weinraub, nome do protagonista, é seu nome do meio.