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Três turistas provenientes de Munique visitam o memorial erguido naquilo que restou do campo de concentração de Dachau. Pouco antes de voltar para casa, reparam na discussão de um velho homem com um dos empregados do local. Eles se aproximam e entram em contato com o senhor, que se revela um dos sobreviventes daquele campo. Trata-se de Martin Zaidenstadt, de 87 anos. Ao contrário da maioria dos sobreviventes, ele não quis ir embora. Preferiu se instalar na cidade próxima do campo. Martin conta que não concorda com a maneira com que o local foi imortalizado e que alia aconteceram coisas que a grama e as flores agora escondem. A seguir, ele pega um ônibus e desaparece em direção à cidade. Aquelas palavras marcam os três turistas, que retornam ao campo com freqüência. Ao longo de quatro dias, encontram Martin, que tenta desesperadamente se livrar da sombra escura de sua trágica memória. Esse passado perdido que se apresenta aos três turistas provoca neles questionamentos sobre como a história oficial é contada e qual a relação entre verdade histórica e memória.