Arte por Manoel de Oliveira
A edição de 2006 foi marcada pela comemoração dos 30 anos da Mostra Internacional de Cinema. Uma data histórica deste que se tornou um evento tradicional da cidade de São Paulo. E, para comemorar em grande estilo, o lançamento do livro Cinema Sem Fim - A História da Mostra 30 Anos, com um retrospecto histórico do festival desde seu nascimento em 1977. A 30ª Mostra foi marcada também pelo Prêmio Petrobras Cultural de Difusão concedido a filmes brasileiros e que contemplou os longas de ficção Antônia, de Tata Amaral e O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, além do documentário Fabricando Tom Zé, de Décio Matos Jr. Marcantes também foram as retrospectivas apresentadas: Cinema Político Italiano dos Anos 1960 e 1970, que contou com a presença da atriz brasileira radicada na Itália Florinda Bolkan, que participou também como jurada da Mostra, e Joaquim Pedro de Andrade - seção em que o público da Mostra teve a oportunidade de assistir todos os filmes do cineasta em cópias restauradas. Nas Apresentações Especiais, filmes como a restauração de Cabiria, de Giovanni Pastrone, de 1914, Histórias Tenebrosas, de Richard Oswald, também de 1914, e a coleção de curtas Shakespeare Mudo, de 1911, todos com acompanhamento musical ao vivo na sala de cinema, o que já se tornou uma marca da Mostra Internacional de Cinema. Nesta edição, além dos já mencionados filmes brasileiros vencedores do Prêmio Petrobrás, foi escolhido como Prêmio do Júri o título O Cheiro do Ralo, de Heitor Dhalia. Em parceria com a editora Cosac Naify, a Mostra lançou o livro Cinema Político Italiano - Anos 60 e 70. A 30ª Mostra aconteceu na capital paulista de 20 de outubro a 2 de novembro de 2006.
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