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Godard volta a trabalhar com seu "cameraman" preferido, Raoul Coutard, depois de 16 anos, e dirige um trio de grandes atores: Michel Piccolli, Hanna Schygulla e Isabelle Huppert. Ele orquestra sua paixão pessoal pela música clássica, pela pintura romântica e pelo cinema como forma de relacionar vida e amor. A história acompanha um diretor polonês que recria, usando modelos vivos, quadros de Delacroix, Goya, Rembrandt e El Grecco. Sua equipe, no entanto, reclama a inexistência de um roteiro para dar continuidade ao trabalho. Fora do estúdio, outros episódios são mostrados; nenhum deles, porém, deve ser visto como trama central. Dessa forma, Godard leva o espectador a observar todos os acontecimentos, oferecendo sons e imagens que aguçam os sentidos e instigam a mente. Reapresentado na 10ª Mostra.