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Historiadora em uma universidade de Istambul, Asya decide voltar a sua cidade natal com a filha de cinco anos para construir uma nova vida. Ela logo começa a lecionar na universidade local. Em pesquisa com seus alunos nos documentos da antiga Corte Otomana, encontra um tema que lhe desperta o interesse: em 1917, um homem chamado Yengeç Salih matou uma mulher de meia idade que morava sozinha, quando ela voltava para casa tarde da noite, acusando-a de prostituição. Mais tarde, ele alegou que cometeu o crime para proteger a dignidade da vizinhança. Os alunos de Asya decidem refazer o julgamento de Salih. Mas a investigação começa a perturbá-los, e eles se veem em um caminho sem volta envolvendo prisões, lutas e ameaças de morte. Nas palavras do diretor: “A indução é um novo ramo da arte contemporânea. Os milionários da informática que fizeram esta crise precisavam de um novo estilo de arte. Se você coloca um ovo cru em uma caixa de fósforos e escreve ‘Eu me feri por causa da tristeza’, isso se torna um exemplo de arte contemporânea. Os novos ricos cultivam essa arte para separá-los das massas, torná-los elitistas. Eu quis encenar os dramas comuns das pessoas; fazer um filme fácil, simples e pequeno. Nada no filme grita muito alto”.