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Documentário sobre o cotidiano íntimo dos surdos e sua linguagem de sinais, em que as mãos conquistam voz própria e o discurso não-pronunciado encontra seu lugar no mundo. Despretensiosa e humana, a câmera da diretora Lucia Rikaki se aproxima discretamente de seu objeto, o grupo de pessoas surdas, deixando a ele a tarefa de conduzir o espectador. Por meio de entrevistas com eles, suas famílias (em geral compostas por outros surdos) e seus amigos, o filme revela o particular cotidiano destas pessoas, levando o público a se questionar acerca de seus próprios conceitos de normalidade.