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Um vídeo de visita. Nas palavras do diretor: “Não houve um roteiro nem uma decupagem, apenas uma enorme vontade de promover esse encontro, vivenciar essa relação. De revisitar o Sandro e sua casa, ainda que muitas vezes apenas pelo tatear da memória. Talvez por isso, o filme se desenvolva em um tempo tão particular. Pela natureza do processo de descoberta, do processo de vivência. Estar no filme foi fundamental para sua existência. Até porque, trabalhando sem um estudo prévio em papel, fica-se muito à mercê da sensibilidade do momento“ e para isso é preciso uma completa harmonia com o que se está filmando. Então, de certa forma, preferi que o filme se desenvolvesse sozinho e que se apresentasse para mim, mesmo que isso só ocorresse na fase de montagem.”