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Martin Bishop, um garoto de fazenda criado pelo pai no noroeste do Canadá nos anos 60, foi educado para ser bom e honesto. Aos 18 anos e órfão, precisa cuidar de si mesmo. Consegue um emprego de cronometrista na equipe ferroviária que está construindo a estrada de ferro Great Slave. Ele chega a um campo isolado no meio do nada entre uma centena de bêbados e criminosos recrutados para instalar os trilhos. Prud’homme, o depravado cozinheiro do acampamento, considera-se um “oráculo da desgraça”. Fisk, o capataz, só quer ganhar um trocado às custas do suor alheio: a equipe deve instalar 52 milhas de trilhos em 52 dias, e o trabalho segue até a meia-noite. Ele trapaceia na contagem das horas de trabalho dos operários, não tolera oposição e usa seu cão feroz para assustar a todos. Também se livra de quem não gosta, jogando-o na mata selvagem. Martin e os operários tornam-se exilados numa nova prisão, comendo lixo e tentando escapar do domínio do capataz.