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O grande tema do cinema mudo sueco está aqui: a rudeza da natureza primitiva como metáfora de uma paixão tumultuada. Numa fazenda do interior da Suécia, um enigmático forasteiro chega a uma conservadora comunidade de camponeses habitada por personagens universais: a mãe dominadora, o filho frágil submisso a ela e a jovem empregada órfã com quem o homem se casa contra a vontade da mãe. No entanto, logo depois do casamento, a esposa foge com outro homem. O marido parte à sua procura num barco enfrentando a correnteza. A confusão emocional e o remorso da esposa são sugeridos pelas ondas fustigando o barco, numa escapada pelo rio que não esconde o veio cômico.