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Em Éfeso, cidade da Jônia, na noite de 21 de julho de 356 a.C., um homem desconhecido, de nome Herostratus, incendeia o Templo de Diana (Ártemis) com o intuito de imortalizar seu nome. Considerado não apenas um santuário, mas a mais bela edificação construída na Terra, o templo foi erguido em honra da deusa da caça e da natureza. Os cidadãos de Éfeso (perto da agora Selcuk, cerca de 50 km a sul de Izmir, na Turquia) ficam tão abalados com a destruição do templo que um decreto é baixado, ordenando a morte de qualquer pessoa que pronunciasse o nome de Herostratus. A cidade divide-se: uma parte pede a execução imediata do incendiário, enquanto outros, confusos, optam pelo adiamento de sua morte. Só que, dia a dia, a ira dos cidadãos vai ficando mais amena, e a sociedade de Éfeso começa a se orientar para perdoá-lo. Entretanto, o rei de Éfeso, Tisafern, quer a morte de Herostratus a qualquer preço e vai se empenhar para que o piromaníaco não saia ileso.