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Há sete anos surgia em Copenhague um novo movimento cinematográfico. Batizado Dogma 95, seu marco inicial foi um filme do diretor dinamarquês Lars von Trier e seu jovem colega, Thomas Vinterberg, Vow of Chastity. Os dez mandamentos do Dogma eram: 1) filmar em locações, sem cenários artificiais; 2) utilizar som direto, sem trilha sonora; 3) câmera no ombro; 4) filmar em cores e sem iluminação artificial; 5) trucagens e filtros são proibidos; 6) não utilizar nenhuma ação superficial, como assassinatos ou armas; 7) proibidas referências temporais e geográficas; 8) proibidos os filmes de gênero; 9) apenas formato 35mm; 10) o diretor não deve ser creditado. Free Dogma examina em que medida alguns diretores aderiram ou não a esses postulados. Além de Trier, conversam entre si, por telefone, Jean-Marc Barr, Lone Scherfig e Win Wenders. Eles não se vêem, mas cada um filma a si com uma minicâmera digital. Estes fragmentos de imagens são editados de acordo com a conversa entre eles e constroem este Free Dogma.