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O diretor Michael Haneke, realizador do contundente Violência Gratuita (Funny Games), volta sua câmera para as ruas de Paris. Em uma avenida movimentada da cidade, alguém joga um papel amassado na mão estendida de uma mendiga. Por um instante, este é o elo que une a trajetória de diversas personagens: Anne, uma jovem atriz, está prestes a começar sua carreira no cinema. Seu namorado, Georges, é um fotógrafo de guerra que raramente está na França. Seu pai tem uma fazenda e seu irmão mais novo, Jean, não demonstra nenhum interesse em assumir o negócio. Amadou é professor de música num instituto para crianças surdas-mudas. Seu pai é taxista e veio da África; sua irmã menor é surda e por causa dela Amadou optou pela sua profissão. Maria veio da Romênia e envia para a família o dinheiro que ganha mendigando. Deportada, ela enfrenta as dificuldades em seu país, o que a leva a embarcar em outra humilhante viagem à França.O filme acompanha a história desses personagens e das pessoas que cruzam o seus caminhos. Seus encontros são breves. Eles parecem não ter nada em comum, a não ser o “código desconhecido” que une seus diferentes trajetos.