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A ação se passa em um país do Caribe, muito provavelmente Cuba, onde a produção foi rodada e onde o diretor passou boa parte de sua vida. Mas para que fosse realizado lá, exigiu-se que isso não fosse mencionado no filme. Não chega a ser um problema, pois trata de questões pertinentes a toda a América Latina. Pitchi é um jovem negro encontrado morto na estrada, assassinado pela gangue Anjelitos Negros, que lida com drogas e prostituição. Inconformada com o fato, Dayana, que acaba de sair da prisão, decide investigar a morte do irmão Pitchi, que também estava envolvido com a gangue. Em seu caminho, ela irá encontrar o gângster El Calvo, Niki (líder dos Angelitos), Rafael (líder dos Rollers, outra gangue) e outros. Baseada em um fato real, a história foi vivida pela garota cubana Diunaibis Ramirez, que escreveu o roteiro com o diretor. "De Cuba temos sempre a imagem de velhos carros, velhas casas, velhos músicos e velhos fumadores de charuto. Tudo é bonito e nostálgico e agrada aos estrangeiros. Mas o passado é uma doce luxúria que não faz parte do cotidiano dos jovens negros de Marianao, na periferia de Havana", diz o diretor Pierre Maraval.