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A história começa no interior de um pequeno quarto separado por divisórias, no centro de Calcutá. Quase nada é visível no interior. Na verdade, os pais de Bilal não precisam de luz para ver as coisas ao redor, eles são cegos. Bilal tem apenas três anos de idade e tem um irmão bebê. Ambos enxergam. Então, eles vivem juntos um jogo de ver e não ver. Apesar da tenra idade, Bilal está consciente da deficiência visual de seus pais. Sabe como se comunicar com eles por meio de sons e toques. Nunca está desocupado – seja orientando os pais cegos no tráfego ou fazendo travessuras com o irmão. Como Bilal está sempre disposto a travessuras, os pais se tornam severos, e o filho se joga no mundo exterior. Bilal gosta da vida na rua com os mais velhos. É difícil, mas ele nunca desiste. Muito incomum para os nossos tempos, a educação e os cuidados com Bilal parecem se tornar uma responsabilidade coletiva de todos os vizinhos. O filme conta a curiosa história do menino ao longo de um ano, captando os raros momentos em que eles partilham amor, diversão, crueldade e esperança.